segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
Sinto...
sábado, 15 de novembro de 2008
Caiu!
Sabe quando não se aguenta mais só ficar ouvindo alguém, que não tem nada com sua vida, badalando no seu ouvido?
Mentiras???
É... eu tive que suportá-las!!!
Não sei de onde tirei coragem, fôlego, paciência, sangue frio.
[Respirando 50 vezes antes de continuar...]
Fiquei muito tempo da minha vida só ouvindo.
Deixei as pessoas falarem o que elas queriam sobre mim.
Mas, a gota d'água caiu!!!
Não consegui só ouvir... não!!!
Eu falei tudo que tava engasgado.
Respondi aos gritos, primeiramente, com sensatez.
E, por acaso, desequilibrados entendem quando a outra pessoa está tentando não partir para a baixaria?
Ah não... vem pisar nos meus calos, não!
Nem venham me dizer que o arrependimento da cobra vil e invejosa vai chegar...
Ela é vã... eu não preciso ser.
Inveja, essa é boa!
Cícero já dizia que "A inveja é a amargura que se sofre por causa da felicidade alheia". Eu adoro Marmontel por pensar como eu : "A competição é a paixão das almas nobres; a inveja, o suplício das almas vis."
Pessoas invejosas são capazes de fazer qualquer coisa para derrubar você.
O que dói é o arrependimento de ter ficado calada esse tempo todo...
Deixei de ser eu para conviver bem. No fim? Sou ruim e mentirosa! PODE???
Sou do tipo de esconder minhas doenças, meus problemas, minhas carências...
Daquelas que não sabem pedir nada, só porque acham que cada um já dá o máximo que pode.
Das que procuram não se meter na vida alheia por detestar que se metam na sua.
De mover mundos e fundos para ajudar um amigo, só porque gosta de ver novamente aquele velho sorriso.
De abrir mão daquela resenha de sábado com a sua turma, só para não se aborrecer no outro dia com piadas.
Do que me serve ser assim??? Respondo: De nada!
Ora, não sou santa coisa nenhuma... nem quero! Bah...
A Caixa de Pandora foi aberta bem na minha frente... vou lá esconder defeitos!
Eu peco e muito... eu minto algumas vezes... e nem sempre uma mentira boa, mas em maioria, mentiras que me poupam do mau-humor. Não minto para qualquer pessoa, nem por qualquer coisa. E a omissão não é também uma mentira, Canalha? [Ele tem razão!]
Está aí o castigo por me omitir esse tempo todo.
Aguenta Idiota... agora aguenta!
Os chineses que me perdoem, mas esse negócio de que "A palavra é prata, o silêncio é ouro" é balela! Fale... se não lhe derem ouvidos, GRITE!
Certo está Molière ao dizer que "Um tolo que não diz palavra não se distingue de um sábio que se cala." E ainda mais quando solta o : “Não somos responsáveis apenas pelo que fazemos, mas também pelo que deixamos de fazer”.
Vou ser burra para todo o sempre, mas uma burra falante!
É Breton... "Uma palavra e tudo está salvo. Uma palavra e tudo está perdido".
Faço o quê??? Vou-me embora pra Pasárgada?
Sensação de estar sozinha no deserto... Será que é por realmente estar???
Bem, isso aqui vai ficar abandonado... moscas tomando conta...
Como diria Ward, “O pessimista se queixa do vento. O otimista espera que ele mude. O realista ajusta as velas”.
De mais ninguém...
Srta Emy.
sábado, 8 de novembro de 2008
Morra!
Por que elas acham que sempre podem esnobar?
Por que não se demonstra o que verdadeiramente se sente?
Por que iludir, se não se quer reticências?
Por que falar por falar, quando nem se quer ouvir?
Por que perco o meu tempo com tudo isso?
Por que não mando pra P.Q.P e pronto?
Por que não convido aquele gato que me dá o maior mole pra sair?
Por que não tenho aquela noite intensa com aquele que me dá tesão?
Por que não me despir de mim mesma e ser quem desejo?
Por que não páro de besteira e aproveito a vida?
Por que sempre tenho que cumprir protocolos?
Por que não invento de sumir e consigo essa proeza?
Por que não confundo minha cama com uma teia?
Por que não me enrosco nos lençóis e penso no que amo?
Por que preciso viver de traços rabiscados?
Por que tenho que sorrir risos mal dados?
Quer saber? Eu cansei...
Cansei de tentar agradar sem sucesso.
Cansei de dar tudo sem ter nada em troca.
Cansei de tentar sozinha.
Cansei de viver sua vida.
Cansei de chorar escondida.
Cansei de correr na sua trilha.
Cansei de viajar tão longe.
É... eu cansei...
Agora eu voltei a ser a malvada temida.
Eu vou sujar sua vida.
Vou derrubar os obstáculos que me rodeiam.
E desacatar as ordens alheias.
Remarcar todos os compromissos desfeitos.
Suavizar meu corpo em algum leito.
Sim, eu vou!
Mas, como?
Da mesma forma que o céu expulsa as nuvens.
Como a lua esconde o sol.
Da mesma forma que eu fico parada no tempo por horas a fio.
Do mesmo jeito que rejeito meu passado presenteando-me.
Issoooooo.......... tou cansadaaaaaaaaa!!!!!!!
Que me façam de boneca.
Que me tratem por criança.
Que me ponham de lado.
Que tentem me ludibriar.
Que consigam me acalmar.
Que me façam adiar meus planos.
Não! Agora parou!
Eu vou ser quem realmente sou...
E que venham malvadas e inconsequentes.
E que me falte senso e tática.
E que eu derrube tudo que se postar à frente.
Vou entorpecer o menino frágil.
Vou bebericar do cálice derramado.
Chega... de dissimular o que é óbvio.
De demarcar território alheio.
Manipular meu desejo proibido.
Assim... eu sigo sem medo, sem cobranças... sorrindo, satisfeita.
Espero, que não tenha sido em vão...
Meu ódio aclamado.
Meu repúdio escrachado.
Meu sorriso abafado.
Minha lágrima teimosa.
O balanço do samba encorpado.
A mímica do tango rebuscado.
A face por mim inebriada.
Agora, o que fazer???
Que morra você, ele, o outro, o quase, o pouco...
Que matem o gozo não sentido e abafado...
Que chorem pelo que eu não consigo sentir....
Que chamem a quem eu não conseguir...
Enfim... morra!
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Aos meus colegas farmacêuticos

Como ser imparcial ao relembrar os rostos daqueles calouros assustados? Com ânsia de conhecimento... com sede de novas amizades... com o coração repleto de sonhos.

Eu gostaria de sentir tudo isso de novo, só para ter certeza que não perdi nenhum detalhe.

domingo, 26 de outubro de 2008
Sobre a raiva e afins
terça-feira, 21 de outubro de 2008
O doce-de-leite-que-descongelou


Aquela nossa brincadeira de deduzir pensamentos e situações tinha a mesma graça pessoalmente. No entanto, esperamos a hora certa. Cadeiras mais próximas, cheiro no ombro... no pescoço... o toque nos lábios. A atração inevitável dos pólos opostos. Uma mão entre meus cabelos, que apertava minha nuca. Esse foi o "up".

Até que ele me ofereceu o ombro para encostar a cabeça, e mexendo nos meus cabelos, em silêncio, adormeceu. Ali [na lágrima que escorria despercebida] estava toda a minha fragilidade, minha confiança e a proteção carinhosa dele. Eu fiquei a analisá-lo... meio boba, meio má [Não vou contar o porquê!].
Sua, sempre sua...
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Maldade-boa
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Dardos

Primeiro selo do Malvada, Eu?!
Recebi do Blog da Mulher Diferente, que já estava linkadíssimo por aqui!
Deveras agradecida pelo carinho, e muito contente!!
De acordo com o que entendi, devo repassar o selo para mais 6 blogs... indico:
Cadinho Roco
Filosofia do sexo
Mulher Comum
Num Kerdito
Pecados diários
sábado, 4 de outubro de 2008
Começo ou fim??
Entenda, decepção comigo e com a vida!
Me sentindo um grão de areia no meio da imensidão do mar.
Sabe aquela roupa velha, que um dia você não tirava do corpo? Mas que agora está jogada e mofando em algum lugar no fundo de uma gaveta?
Lembra aquele livro que você um dia achou super interessante, mas que agora parece um conto de fadas tosco?
Aquele CD que arranhou de tanto você ouvir, mas que agora vive coberto de poeira? É, você não quer mais ouvir, nem ver... te relembra coisas inoportunas no seu cotidiano fabulosamente novo!
Reconhece aquele amigo de todas as horas, com quem dividia as alegrias e, principalmente, corria em busca do ombro nas tristezas? Ele continua no mesmo lugar... mas você finge que nem lembra onde ele mora!
Me sinto mais ou menos assim... só que pior!
Sabe os desenhos animados? Os personagens correm e passam direto no precipício... mas eles nem caem! Quando olham pra baixo e se dão conta que estão suspensos no ar, sentem aquele frio na barriga... aquela sensação de desmoronamento, desproteção... É aí que caem!
O segredo da vida é isso: nunca olhar pra baixo!
Clichê, mas é tudo que consigo lembrar quando sinto essa sensação de começo-mal-terminado!
Meu beijo, menos malvado e mais dolorido...
Sua, sempre sua...
Srta Emy.
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Vulgaridade
Vulgar, eu?!
Vulgaridade, vulgaridade que me acossa.
Ah, compraram-me a cidade e o homem.
Faz-me ter a tua cólera sem nome:
já me cansa esta missão de rosa.
Vês o vulgar? Esse vulgar faz-me pena,
falta-me o ar e onde falta fico.
Quem me dera não compreender, mas não posso:
é a vulgaridade que me envenena.
(Alfonsina Storni)
Deixo meu inocente sorriso malvado acompanhado de uma piscadela...
Sua, sempre sua [e agora vulgar!]...
Srta Emy.
terça-feira, 9 de setembro de 2008
O Encontro

- Malvada Consciente
- Malvada Cuscuz
- Malvada Tiazinha
- Malvada Cruzada de Perna
- Malvada Estúpida
- Malvada Senvergoinha --> a sua Srta Emy
Maiores informações serão dadas nos próximos posts. O porquê dos pseudônimos só nós sabemos! Aahauhauah... e, quem sabe, o canalha que tiver a sorte de descobrir!
Desse encontro surge, antes de qualquer coisa, uma amizade... um laço invisível que nos une. Já espero, ansiosamente, pela próxima reunião no Clube da Malvadxinha.
Aproveito o estupendo acontecimento para falar sobre amizade...
Malvada,
Quando você estiver triste...
Eu vou te deixar bebaça e te ajudar a planejar uma vingança contra o fdp que te deixou assim.
sexta-feira, 5 de setembro de 2008
Sobre beijos

Sem culpa, sem medo
Apenas beijo
Longa e demoradamente
Até sentir que você agora é minha
Até sentir que não foi só a tua pele que foi beijada
Nem tua boca apenas
Mas tua alma
Sim, quero te beijar longa e demoradamente
Até sentir que tua alma foi beijada
E que daí a vontade apareça, de forma natural
De querer beijar mais e mais
Até não existir mais eu
Nem você
Começando tudo com um beijo
Vivendo por um beijo
Desejando um beijo
Tua boca na minha
Teu olhar, agora embevecido
Já não se importa com nada
Apenas quer que não acabe mais
O beijo
Que começou de um estalinho
E se tornou carinho
Dentro do meu, seu coração...
[Chico Piancó Neto]
terça-feira, 2 de setembro de 2008
Pecados
Será pecado acreditar que nas pessoas que me fizeram mal existe algo de bom?
Será pecado acreditar que elas não são falsas? Que tudo aquilo que disseram era sincero?
Será pecado não relembrar o passado para não sentir meu coração doer?
Será pecado olhar para trás e fingir que eu não sou mais nada daquilo que vejo?
Será pecado querer um pouco de paz na minha agonia diária?
Eu acho que cometi pecados homéricos!
Sim, devo ter pregado chiclete na cruz do Cristo!
Cometi muitas maldades. Conscientemente.
Machuquei pessoas que me amavam.
Conquistei paixões somente para vê-las partindo.
Despertei o desejo de muitos somente para massagear meu ego.
Meti o dedo na ferida dos que me provocaram.
Fiz pessoas se esforçarem para me agradar, quando eu sabia que de nada adiantaria.
Dei o número do meu celular e nunca atendi as ligações.
Já brinquei com a virilidade dos que me despertaram desejo. Simplesmente pela sádica vontade de vê-los me desejarem... quando eu não mais queria.
Eu já espanquei o coração de alguém especial. Já mesmo! Aquele cara bacana... aquele que é para casar, sabe? Sentindo a tristeza dele no olhar. Segurando as minhas lágrimas para me sentir má.
Eu já fiquei com caras comprometidos. Mesmo! Muitas vezes! E ainda os fiz terminarem o compromisso... só pelo sadismo de dispensar.
Eu desejo estar sozinha somente para não impor minha presença aos demais. Porque eu não sou uma pessoa boazinha!
Não!
Eu sou má!
Eu consigo atrair minhas presas com jogos infantis.
Conduzindo ao sofrimento lentamente.
Fazendo-os desejarem estar comigo mesmo que sofram.
Eu consigo ser fria e calculista como ninguém. Talvez com raras exceções!
Eu posso calcular estratégias mirabolantes que sempre vão dar certo. E em todas elas existe malícia, com uma certa dose de pensamentos maquiavélicos... com um desprendimento incrível.
Você deve está pensando: Louca! Sádica!
Eu me pergunto o porquê de tudo isso.
Um psicólogo diria que eu sofri traumas que deformaram alguma coisa na minha personalidade.
Aahuahauah...
Eu digo: Não se engane... eu consigo ser má! Mas nem por isso deixei de sofrer traumas. Ah, sofri muitos... continuo sofrendo.
O meu problema é outro!
Sabe quando você não entende como alguém foi capaz de machucar você tão impiedosamente? Pois é, eu queria entender isso!
Eu brinco de contar verdades nem tão verdadeiras... Ora, mas se nenhuma verdade é absoluta!
Cometi tantos pecados...
Foram grandes, pequenos, inoportunos, diários e alguns até sem querer!
O pior dos meus pecados foi um dia tentar deixar de ser Eu.
Oscar Wilde disse que "Não há outro pecado além da estupidez". Serei estúpida por pecar ou por tentar não pecar?
Depois, o mesmo Wilde disse que "Só há um pecado: ser tolo". Serei estúpida ou tola?
Prefiro definir segundo Ronye Pires em Pecado:
De um jardim de flores de perfume sutil
Pétalas ao chão no caminho ao infinito
Fruto proibido com sabor de pecado
Olhar de criança com sorriso bonito
Meu ódio e meu prazer
Meu ópio envenenado
Amor assim, cego e inevitável
Diferença pura entre certo e errado
Formas em curvas, cores em sonhos
Corpo perfeito com toque sublime
Redime minhas dores, mas não meus pecados
Correndo o risco cometo meu crime
Entrego-lhe minha alma e meu desejo
Meu ódio, meu tudo, minha dor
E como todo pecado é pecado
Espero calado o mais puro amor
Não, não, não! Não se engane... eu peco por mim. Doeria mais nas vítimas se eu parasse de pecar... Deixo em cada pecado, minha lembrança doce de uma mentira verdadeira.
Sua, sempre sua...
Srta Emy.
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
Sozinha
Não é sozinha de relacionamentos.
Não é sozinha só para ficar algumas horas.
Não é sozinha na melancolia.
Não é sozinha na nostalgia.
Não é sozinha olhando o mar, nem percebendo o quão embaçada está a linha do horizonte.
Não é sozinha sentindo os pingos da chuva batendo na pele e poder abrir os braços, com os olhos fechados.
Não é sozinha apreciando o bater do vento nos cachos do cabelo.
Não é sozinha olhando o espelho.
Não é sozinha a passear na cidade barulhenta.
Não é sozinha na trilha do bosque querendo sentir a natureza.
Não é sozinha solitária.
É sozinha!
Sozinha de pessoas inoportunas.
Sozinha do meu lado chato.
Sozinha para dormir até quando eu quiser acordar.
Sozinha para encontrar minhas coisas sempre no mesmo lugar.
Sozinha para comer o que eu tenho vontade.
Sozinha para tomar meu porre de coca cola e ninguém reclamar.
Sozinha para poder usar meu pc a hora que quiser.
Sozinha para não ir na aula do professor idiota.
Sozinha para fazer as coisas na hora que me convém.
Sozinha para não ter que aturar o mau humor dos outros.
Sozinha para deixar de ser sozinha no momento em que eu não mais suportar minha presença.
Sozinha para poder convidar a companhia interessante que eu tanto quero desfrutar.
Sozinha para desfrutar da solidão.
Não, eu não estou depressiva... é raiva mesmo!
Raiva por me roubarem meu direito de estar sozinha.
Raiva por ter que dar satisfações a quem nem me interessa.
Raiva por não ter explicado a alguém que eu gosto de ficar sozinha, e que eu não gosto muito de pensar no contrário.
Raiva por ainda não ter me formado nesse raio de curso que me desenlouqueceu.
Raiva por ter aproveitado minha liberdade tão bem que sinto falta dela.
Sim, eu quero ser livre!
Livre de mim.
Livre de você.
Livre do outro.
Livre da faculdade.
Livre da cobrança dos amigos.
Livre dos parentes.
Simplesmente livre para ser Eu!
Eu quero ficar sozinha para ser livre... ou livre para ser sozinha!
Mas eu quero, entende?
Não?
Nem Eu!
Eu odeio mulherzinha!
Sonsa, se faz de santa, de tonta
Não tem mistério, nada de especial
Nunca sai do sério, falta sal
Não dança sozinha
Não bebe caipirinha
Faz tipo de boazinha
Até que é bonitinha...
Na balada só bebe água
Faz o tipo bem comportada
Parece marionete programada
Só fala quando é acionada
Então por que os caras querem te namorar?
Será que é porque pensam que podem te controlar?
Acontece que no fundo você manipula
Segue direitinho a receita da bula
Chega de mansinho como quem não quer nada
E se enfia logo no posto de namorada
Eles não vêem o perigo disfarçado
Não percebem seu jeito inocente mascarado
Essa tua cara de alface molhado
Fingindo incapacidade de olhar pro lado
Você não é feia nem bonita
Não é chata nem legal
O que realmente irrita
É que você é muito normal.
- Malvada não mente, omite os fatos;
- Malvada não fofoca, troca informações;
- Malvada não trai, se vinga;
- Malvada não fica bêbada, entra em estado de alegria;
- Malvada nunca xinga, só é sincera;
- Malvada não grita, testa as cordas vocais;
- Malvada nunca chora, lava as pupilas dos olhos com freqüência;
- Malvada nunca olha para um homem sarado com segundas intenções, mas com terceiras, quartas e quintas;
- Malvada sempre entende o que homem diz, só pede que explique novamente para testar sua capacidade de raciocínio;
- Malvada não sente preguiça, descansa a beleza;
- Malvada nunca sofre por amor, confunde os sentimentos;
- Se não quer uma Malvada, tem quem queira;
- Se realmente não quer, é porque não merece;
- Malvada nega tudo até a morte;
- Malvada não confia em homens, mesmo que sejam irmãos;
- Amigo de Malvada é cabeleireiro, mas se mesmo assim ela quiser manter um amigo, nunca conta para ele suas estratégias de guerra nem muito menos suas vitórias;
- Figurinha repetida não completa álbum, mas Ela tem aquelas figurinhas premiadas, adesivas, brilhosas e perfumadas;
- Malvada mantém sempre a famosa agenda telefônica;
- Malvada cozinha todos os homens em banho-maria: demora, mas afinal nunca se sabe quando vai precisar de um;
- Malvada nunca deixa cair a qualidade;
- Malvada tem sempre um titular e um enorme banco de reservas;
- Malvada nunca deixa de estar em todos os lugares e, se não for possível, tem sempre um X9;
- Malvada trata homens como um bom vinho: mantido na horizontal, no escuro e com a rolha na boca!
- Malvada nunca engana os homens, pratica o que aprendeu com eles!!
[Príncipe Encantado? Que nada! Bom mesmo é o Lobo Mau... que te ouve melhor... que te vê melhor e ainda te come!!]
[Continua...]
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
Aos meus canalhas
Please!
Como diria O Nerd-Canalha: Aviê!
Me desmancho em beijos...
Descoberta piegas
A incerteza e a perfeição
A caixa
Calma, não eu! A caixa.
Há quanto tempo venho garimpando essa vontade de abrir?
Medo.
De me ver refletida em cada lembrança... Olhando esses origames... Sentindo falta. Sim, falta de ser alguém que já não sou!
Ler cada cartão que eu devia ter queimado. Queimado junto com essa imensa saudade dele. É... as malvadas também amam!
Olhando para trás.
Sentindo o corpo quente dele me envolvendo na manhã de segunda-feira... Minha ex-super-perna-fantástica enroscada na dele. Hummm... Ouço-me dizer: me abraça mais um pouquinho! Sinto aquele cheiro de sexo bem feito. Minha mão habilidosa a percorrer cada palmo desse corpo que, apesar do tempo, consigo imaginar ao fechar meus olhos...
Aquela boca macia explorando meu lado menina... O maldito celular tocando... Minha incapacidade de deixá-lo ir embora... O sol entrando pela janela que já nem é minha!
Ainda bem.
Que já não acordo naquele quarto comprido. Que já não revejo as fotos por ele tiradas. Que já consigo viver sem seu beijo inebriante. Que minhas pernas não tremem ao vê-lo nem sinto essa angústia apertando meu coração.
Quem me dera!
Ser aquilo que você me diz ao telefone. Deletar essa caixa-surpresa. Tirar de mim essa fome de desejo. Arrancar da cabeça o que não me sai do coração.
Pena.
Eu poderia viver ao lado dele por toda a vida. Sim, eu poderia! Poderia passar horas o olhando dormir... com esse meu olhar parado... com esses meus dedos, tão bem, por ele domesticados.
Desisto.
Fecho a caixa.
Me procuro...
Cadê eu?!
Me visto.
Cadê minha máscara?!
Deixei na caixa a inocência de amar sem cobranças.
Me achei...
Malvada do coração de muitos. Bandida do potinho de mel derramado. Sonho de consumo de alguém que nem soube dar prazer. Amiga-amante-confidente-conselheira.
Eu...
domingo, 24 de agosto de 2008
Da minha substancial incapacidade de me iludir
Ahhh.. antes que esqueça... boa pedida Sir Nerd-Canalha: fim de semana, cama, filme, bebendo qualquer coisa! [Uiii...]
E ao adorável Canalha-esnobe: eu realmente txa doru, bobinho!
Parafraseando Gio Gomes sobre o egoísmo: "Sentir, agir, se emocionar. Colocar outra pessoa em seu lugar. Ser solícito, disponível, abraçar o mundo. Olhar para si mesmo e se ver imundo. Sujeira acumulada por um estilo de viver, que dá espaço a todos menos a você. Sinto agora o peso da responsabilidade, de só observar agora a maior das verdades."
[Continua...]
Canalha!
Que sabe conduzir aquela conversa rotineira com uma habilidade ímpar!
Que me deixa aquele ponto de interrogação a cada vez que digita: Ei...vou saindo!
Que me faz ter pressa por coisas que nem me interessavam mais.
Que consegue entender meu jeito malvado de ser... sem críticas!
Que consegue me deixar sem palavras...
Putz...pieguice!!!!
Eu seiiiiiiiii...
Eu gosto mesmo é da CANALHICE!
De como ele sabe descrever o beijo perfeito...
De como ele age perante uma vítima...
Desse jeito descompassado de envolver na sua teia...
De falar de sexo sem pudor... [Pqp!]
Issoooo...ele me persegue! Na cabeça... no sono... no msn... no orkut...
Ai ai ai... Pior é que eu gosto!
Gosto que ele saiba que eu não sou uma tola!
Que eu não precise fazer papel de mulherzinha!
Que ele entenda que eu sou mulher!
Que tenha noção do quão cruel eu posso ser... [Será?!]
Que eu possa brincar de ser uma malvada com bondades esporádicas... Ou seria uma boazinha com maldades frequentes???
[Como concluir o post???]
Como diria Rosane Coelho...
[Se meu olho raspa o teu... desvia, desconversa, desce...escorrega pra boca... desafia, conversa, permanece... invade; Atravessa. Olho no olho; olho na boca; boca na boca. Acontece...]
E ele é assim... Um canalha na pele de nerd!
Nerd-Canalha!